14 fevereiro, 2010




Preciso extirpa-te dos meus pensamentos. Tento não alimentar minhas falsas esperanças quanto a ti, às tuas palavras , tuas ações... Mas nem chego perto de conseguir tal feito. Eu procuro nos teus "sins" algum veneno, mas só encontro pureza. Até seu silêncio me perturba, me tira a paz. Passo a noite tentando achar em suas atitudes do dia alguma semelhança com os meus sentimentos. Me dou por satisfeita quando eu acho uma palavra dita de modo mais doce, um roçar nos braços. Você me conta dos mais diversos casos amorosos, e eu sorrindo te desejo felicidade com a Maria ou a Joana, o que for. Você me abraça como um irmão, me entrego nos teus braços como amante que sou, mas devolve a realidade quando me solta. Faz-me perder a noção do ridículo quando demonstra que sentiu minha falta. Seu olhar quando toca o meu, no meio das nossas mil conversas, acaba que perco o pouco do equilibrio que tenho nas pernas. Nessa atmosfera utópica, te beijo a face e te peço que não deixe de ser meu amigo.

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