10 janeiro, 2011

Ana.



Roubaste meu único bem, Ana maldita.
Provou o sabor da boca que eu sempre desejei,
e chamou de amor o que era o meu.
Analisa suas conquistas... Eram as minhas.
Esconde o que é de verdade, anaconda, para ter o que eu anseio.
Fingida, a anarquia de seus objetivos furta o meu equilibrio e minha sensatez.


Pelo menos, Ana, cuide do amor da minha vida como se fosse o seu. 

3 comentários:

Maike Guerra disse...

me deslumbro eternamente com sua forma de escrever e os temas que aborda ♥

Kristal disse...

Que amarga a sensação desse texto! A imagem o serviu muito bem. Você transmite a amargura de forma tão intensa quanto a total entrega da paixão. É fascinante.

Kristal disse...

Engraçado você ter dito aquilo no comentário, Débora, porque você mesma causa um efeito um tanto incrível. A reconheci quando a vi naquele dia do cinema, sabe de onde? Você fazia FISK comigo. Acho que nunca nos falamos lá, mas na época eu pensava "Tem alguma coisa estranha no olhar daquela menina". Faz muito tempo e acho que você não se lembra.

Foi legal vê-la pessoalmente, embora eu tenha ficado sem jeito de falar no primeiro momento ^^
Espero que poste novamente logo.