12 março, 2010



Vou aos poucos me perdendo. A razão se esvai, junto com minha concentração, lógica, vaidade, equilíbrio, o controle da minha respiração, noites bem dormidas, e, principamente, o amor próprio. Teu cheiro habita as minhas narinas, um cheiro que ainda não consegui sentir. Teus dedos passeiam por minha face, já cor de morangos selvagens. Ah, como a fantasia é reconfortante... Te imagino comigo, sem nem ao menos ter experimentado um dia.

Nenhum comentário: