09 maio, 2010






Te olho. Sinto seu olhar queimar minha face. Tontura. Enjoo. Falta de ar. Desequilibrio. Seu cheiro invade minhas narinas. Fico mais tonta. Sua mão segura a minha. Corrente de energia por todo corpo. Batidas cardíacas incontáveis. Seus dedos escorregam pelo meu rosto. Não sinto o chão. Seus braços enlaçam minha cintura e me puxa para perto do seu corpo. Sussurro no teu ouvido, tentando controlar a respiração: Não me deixe tão solta.

O tempo é travesso.

Um comentário:

Maike Guerra disse...

caramba que texto lindo deh, vc sempre escrevendo tão bem e com tanto sentimento. Amo ler teus pensamentos e tuas memórias ^^